Gramofone, mimeógrafo, toca-discos, vinil, retroprojetor. A exposição de tecnologias que compõem a trajetória da comunicação do saber em sociedade foi uma das primeiras paradas da exposição planejada pelo Museu Pedagógico – Casa Padre Palmeira para a 16ª Semana Nacional de Museus. Com foco no público infantojuvenil, a programação busca atrair novos públicos por meio de novas abordagens.
Na manhã desta segunda, 14, que a primeira turma de estudantes esteve no Museu para conferir a história de perto. 110 alunos do Educandário Glauber Rocha participaram de uma jornada diferente, que envolveu a Exposição “Tecnopapiro: a tecnologia do ontem”, a oficina de acesso às bibliotecas digitais, visitas guiadas pelo Museu e uma sala especial que ganhou o nome de #NaCaverna.
Baseado no mito de Platão, onde a imagem nem sempre corresponde com a realidade, a sala especial busca discutir a importância de se pensar a realidade e não apenas consumi-la pelas mídias. “Na própria era digital, é preciso ter cuidado e observar a realidade não só na sua aparência, como diria Platão, mas também na sua essência, compreender bem essa realidade. A #NaCaverna é uma forma de fazer com que eles também possam perceber que a realidade precisa ser pensada, averiguada”, explicou a professora Lívia Diana Rocha, coordenadora do Museu.
Conhecimento além da sala de aula
Aluno do 8º ano, Gabriel Rocha foi um dos primeiros a conhecer de perto a história reproduzida no Museu. Nascido no Rio de Janeiro, Gabriel mora em Vitória da Conquista há dois anos. “Tá sendo bem legal, ainda mais eu que já nasci praticamente no computador e gosto bastante desse estilo de tecnologia. Aqui também tem vários conhecimentos que eu não sabia, como a biblioteca tem várias coisas de antigamente, as enciclopédias, além de algumas coisas sobre a cultura de Vitória da Conquista que eu não sabia”, contou.
Coordenadora pedagógica do Educandário, Priscila Lopes destacou a importância de enriquecer a formação educacional com atividades externa à sala de aula. “Enquanto educadores, sabemos que a educação está em todo lugar. Nesse momento, além de a gente estar tirando os alunos da rotina de sala de aula, é o momento de os alunos estarem entrando em contato com vários conhecimentos”, avaliou.
Com agenda fechada para receber diversas escolas durante a semana, o evento é organizado por uma equipe de professores, funcionários do Museu, bolsistas de Iniciação Científica e monitores da Semana, alcançando cerca de 20 pessoas. A programação terá seu encerramento no sábado, 19, com um dos encontros do projeto “Porque hoje é sábado! – Vamos falar de maio”.
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