Título: “Annual isotopic diet (δ13C, δ18O) of Notiomastodon platensis in the Brazilian Intertropical region during the Last Glacial Maximum”
Publicado na Journal of South American Earth Sciences
Autores: Gisele Aparecida dos Santos Neves , Aline Marcele Ghilardi, Francisco Tibério Felismino de Araújo, Alexander Cherkinsky, Mário André Trindade Dantas
*texto informado pela autora e discente Gisele Neves
“Este estudo foi realizado em parceria com autores de outras instituições brasileiras (Aline Ghilardi – UFRN- e Francisco Tibério Araújo – IFPB) e com Alexander Cherkinsky da Universidade de Georgia (USA).”
“O artigo trata da análise da dieta isotópica anual através de fragmentos de presa de mastodonte que foram encontrados em Sousa, na Paraíba, além da datação por radiocarbono (14C). Esta análise é realizada nos anéis de crescimento das presas de proboscídeos, onde é possível inferir a dieta de alguns anos de vida de um indivíduo (os anos correspondem à quantidade de anéis de crescimento).”
“Para este estudo, a datação por radiocarbono sugere que o indivíduo viveu na idade do Último Máximo Glacial (24.190–24.567 anos cal AP).”
Reconstrução do mastodonte Valores de δ13C (triângulos, quadrados e círculos verdes) e
δ18O (linhas vermelhas) de Notiomastodon platensis do RIB
durante o final do Pleistoceno.
(a) indivíduo de Coronel João Sá/BA com 12.000 cal kyr BP (seis anos),
(b) indivíduo de Vitória da Conquista/BA com 22.400 kyr BP (seis anos) e
(c) indivíduo de Sousa/PB em 24.400 cal kyr BP (dois anos)
“A partir das análises isotópicas de carbono e oxigênio (δ13C = −7,5 ± 0,2‰ e δ18O = 27,2 ± 0,5‰) de dois anos de vida, sugerimos uma dieta mista composta preferencialmente por plantas C3 (68%), e um hábito generalista (BA = 0,83). Além disso, sugerimos que o indivíduo de Sousa/PB vivia em ambiente mais úmido quando comparado com outras localidades da Região Intertropical Brasileira.”