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Conhecimento e incentivo à mudança de hábitos com a Educação Ambiental

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A Educação Ambiental vem sendo bastante difundida em diferentes espaços sociais. Nesse cenário, as universidades, por meio de diversas ações, também são agentes que contribuem para essa mudança de paradigma com foco na preservação do meio ambiente.

Na Uesb, diversas ações com esse foco vêm sendo executadas, a exemplo do Projeto de Pesquisa intitulado “A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino Fundamental: em questão a abordagem em Educação Ambiental”, que investiga como a Educação Ambiental (EA) é referenciada na BNCC. Já que o documento produz  uma base comum dos conhecimentos sistematizados que devem ser abordados na educação básica, ou seja, que perpassam na educação infantil, ensino fundamental (anos iniciais e anos finais) e ensino médio, o trabalho visa dar um tratamento analítico e científico sobre os documentos oficiais direcionados à escola básica. Neste caso, como foco na Educação Ambiental.

Buscando promover conhecimento, maior consciência ambiental e mudanças de hábitos, a Uesb executa vários projetos pautados na preservação do meio ambiente.

A pesquisa é realizada pela professora Silvana do Nascimento, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação Científica, campus de Jequié, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). De acordo com a professora, é preciso questionar se há  um silenciamento sobre essa temática na BNCC e o porquê desse silenciamento. “Advogamos a favor das pesquisas voltadas para as políticas públicas no contexto escolar, principalmente voltadas para análise da produção de documentos oficiais como BNCC”.

A Uesb vem contribuindo e propondo alternativas para essa formação e também para conscientização no contextos escolar por meio outros projetos de extensão. O Projeto Eco Teens, idealizado pelo Ministério Público, e realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e com o Núcleo Territorial de Educação, cumpre essa função. O projeto consiste na produção de jornais informativos sobre a importância da preservação ambiental, além disso, os alunos das escolas selecionadas na região que participam do projeto observam a realidade local e produzem textos sobre os problemas encontrados.  A revisão textual é realizada pelos alunos do curso de Comunicação Social e Jornalismo da Uesb, sob a supervisão do professor Rubens Sampaio, vinculado ao Departamento de Filosofia e Ciências Humanas (DFCH).

A ação existe há cinco anos em Vitória da Conquista e a parceria com a Universidade já acontece há três anos. Em 2016,ofertou oficinas de fotojornalismo para preparar os professores e alunos na produção dos jornais. Já em 2017, os estudantes tiveram a oportunidade de participar de oficinas focadas em produções audiovisuais, em parceria com o curso de Cinema e Audiovisual. De acordo com o professor Rubens Sampaio, essa iniciativa expõe a essência das ações de uma universidade. “Precisamos ter consciência de que o fato de nós, enquanto instituição, existirmos, significa que existem muitas pessoas que estão pagando para que ela funcione. Então, essa ação é, além de uma formação, também uma devolução para a comunidade daquilo que ela tem investido.”, destaca o professor.

Para a aluna Laiane Oliveira, de 13 anos, da Escola Municipal Francisco Antônio de Vasconcelos, situada no povoado de Cabeceiras, em Vitória da Conquista, o projeto lhe proporcionou um olhar mais ampliado para o meio ambiente. “Nem sempre olhamos para o depois, só com o que acontece no momento. Então penso que o projeto foi uma bela iniciativa, pois em alguns lugares as pessoas estavam precisando de mais conscientização”, pontuou a adolescente.

No campus de Jequié, outra importante iniciativa é integrada a essa pauta. Trata-se do Projeto Gálapos, iniciado em 2018 e que faz parte do Ciência Ativa, coordenado pelos professores Alcione Torres, Carlos Aberto Andrade, Renê Alexandre Giampedro e Siméia Cerqueira, que são vinculados ao Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT). A ação, que conta com a participação de alunos do ensino médio de escolas públicas e privadas da cidade de Jequié, consiste em estudar Biologia da Conservação, embasando as discussões de questões de cunho socioambiental, sob a orientação de alunos graduandos, mestrandos e os professores.

De acordo com o professor Carlos Alberto Andrade, a Biologia da Conservação, além de pensar em planos de manejo para preservação de espécies e outras iniciativas, visa educar a população humana sobre a importância da conservação. “A Educação Ambiental está integrada às atividades do projeto, pois entendemos que cuidar do ambiente é nosso dever, seja como cidadãos, seja como cientistas. E, como professores, cabe-nos, usando as palavras do educador químico Attico Chassot, ‘formar jardineiros cuidadores do planeta’”, defende o docente.

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