História da Engenharia Florestal

O ensino florestal de nível superior começou na Alemanha, na Academia Florestal de Tharandt, criada em 1811. A essa iniciativa, seguiram-se outras em países na Europa. Em Portugal, o curso de engenheiros silvicultores foi criado em 1911, a partir de um ramo do antigo curso superior de Agronomia.

Em 5 de maio de 1960 na cidade de Viçosa-MG, com o apoio da FAO, órgão das Nações Unidas para a Agricultura, foi criada a primeira Escola Nacional de Florestas, mediante um acordo firmado entre a Universidade e os Ministérios da Agricultura e da Educação e Cultura. Entretanto, por razões diversas, não foi possível a continuação desse acordo, em virtude da transferência desta Escola para a Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, em 14 de novembro de 1963.

O Governo do Estado de Minas Gerais, juntamente com a Universidade Rural do Estado de Minas Gerais (UREMG), resolveu manter uma unidade de ensino florestal de nível superior, e, pelo Decreto nº 7.419, de 21 de fevereiro de 1964, criou a Escola Superior de Florestas (ESF), cujas atividades tiveram início em 3 de março do mesmo ano, tendo como diretor o professor Arlindo de Paula Gonçalves. A Escola Superior de Florestas passou a constituir uma das unidades de ensino da UREMG, seguindo os objetivos básicos de sua filosofia: ensino, pesquisa e extensão.

Em 1º de julho de 1978, obedecendo a Portaria Ministerial nº 465, a UREMG experimentou uma profunda transformação organizacional e administrativa, passando a ser denominada Universidade Federal de Viçosa, (UFV). Com essa transformação, foi criado o Centro de Ciências Agrárias, ao qual foi vinculado o Departamento de Engenharia Florestal (DEF), substituindo a Escola Superior de Florestas.

O ensino florestal no Brasil continuou evoluindo nos anos seguintes com a criação de mais 7 escolas na década de 1970, 5 escolas nos anos de 1980 e mais 5 na década de 1990, perfazendo um total de 20 escolas até o ano 2000, e segundo o levantamento do INEP, a partir do Censo da Educação Superior no ano de 2015, foi contabilizado o total de 60 instituições de ensino superior, que contam com 71 cursos de Bacharelado em Engenharia Florestal, todos na modalidade presencial. O Serviço Florestal Brasileiro disponibiliza em sua página mais informações sobre onde estão localizados esses cursos no país.

Fonte: Serviço Florestal Brasileiro, 2017.

O conjunto desses cursos graduou um total de 7.652 engenheiros florestais nas quatro primeiras décadas de existência da engenharia florestal no Brasil.

A pós-graduação também teve grande impulso desde que foi criada em 1972 e instalada em 1973, na Escola de Curitiba (mestrado), seguida por Viçosa (1976), USP-ESALQ – Piracicaba (1976), INPA (1980). Esses cursos deram o suporte de recursos humanos para a criação e o desenvolvimento de outros. Mantendo o pioneirismo nos três níveis acadêmicos, a Escola de Curitiba criou, em 1982, o primeiro curso de doutorado em Engenharia Florestal no Brasil. Em 1989, surgiu o segundo curso de doutorado, em Viçosa.

Até 2000, eram dez os programas de pós-graduação, nível de mestrado, e apenas quatro de doutorado. Em 2010, já eram 19 cursos/programas que ofereciam o mestrado e 13 de doutorado. Atualmente são 42 cursos de pós-graduação de mestrado/doutorado em 23 Insituições de Ensino Superior no País, de acordo com os dados do INEP e divulgados pelo Serviço Florestal Brasileiro.

Fonte: Serviço Florestal Brasileiro, 2017.

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