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Os graves problemas ambientais atualmente vivenciados, tais com as mudanças climáticas globais, a crise no abastecimento de água, a crise energética, a poluição ambiental, a fome, dentre outros, aliados à crescente necessidade de produção de alimentos, fibras, água e energia para a população mundial, demandam que as discussões sobre o conhecimento e a conservação dos solos como recurso natural fundamental para a vida na terra,  sejam constantes e ampliadas nos diferentes segmentos da sociedade. Mas, percebe-se que no estado da Bahia, apesar das muitas iniciativas individuais de profissionais e instituições de pesquisa e ensino, pouco tem sido discutido e realizado de forma colaborativa e ampliada.

Estamos na década do solo e, anualmente, no dia 5 de dezembro, é comemorado o dia internacional do solo. Estas datas foram estabelecidas em 2015, Ano Internacional dos Solos, pela ONU e pela União Internacional de Ciências do Solo (IUSS), cientes da importância deste recurso natural para a manutenção da vida no planeta e preocupados com os crescentes problemas ambientais de ordem global. A ideia é que essa iniciativa servisse para mobilizar a sociedade para a importância dos solos como parte fundamental do meio ambiente e os perigos que envolvem a degradação deles em todo o mundo. Nesse sentido a IUSS acredita que é responsabilidade de pesquisadores da ciência do solo aumentar o ímpeto e a extensão das contribuições sobre essas questões.

É preciso, portanto, que as instituições de ensino e/ou pesquisa, federais e estaduais, da Bahia, façam valer os seus compromissos de instituições difusoras de conhecimentos e de políticas transformadoras da realidade social. Assim procedendo, serão capazes de identificar as dificuldades ou situações problemáticas, bem como promover a inserção social da população em temas relacionados à Ciência do Solo no Estado.

Para isso, é fundamental oferecer informação, qualificação técnica e profissional aos agentes públicos (secretarias de Estado, órgãos do Ministério Público, Defensoria Pública e prefeituras) e organizações da sociedade para que sejam capazes de oferecer um conjunto de programas de políticas públicas na área de Ciência do Solo, entre outras demandas, visando a conscientização das pessoas sobre a importância do solo como recurso natural finito e que por isso precisa ser entendido e conservado.

Ciente de tais problemas e à busca de possíveis soluções, um grupo de professores e pesquisadores de instituições de ensino e pesquisa do Estado tomou a iniciativa de criar a Rede Baiana de Ciência do Solo (RedeSolos), com a participação da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Mandioca e Fruticultura), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IFBaiano) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se de uma rede com um propósito programático, preliminar e experimental, de estudos, mapeamento, diagnóstico, coleta e análise de dados agrícolas e ambientais, ligados a área de Ciência do Solo. Também faz parte dos objetivos da RedeSolos a capacitação de agentes públicos e ativistas das organizações sociais, bem como a parceria com o poder público municipal com o propósito de fornecer informações básicas necessárias ao planejamento urbano, rural, agrícola, econômico e ambiental do Estado da Bahia e propor Projetos e Programas visando o entendimento e uso adequado dos solos baianos.

Outra iniciativa da RedeSolos é viabilizar a parceria com o setor privado local (empresas, instituições, comércio) visando a integração entre os interesses públicos e privados no uso e ocupação dos solos do Estado.

Nesse caminho, a RedeSolos, composta pelas diferentes Instituições do Estado, se propõe a realizar esse conjunto de atividades em que os seus resultados serão disponibilizados aos órgãos e agentes públicos (estado, prefeituras e secretarias), com o propósito de viabilizar as iniciativas adequadas para o uso racional da terra no Estado da Bahia.

Para que sejam otimizados os esforços e ações da RedeSolos, a intenção é que o grupo atue como um espaço de trocas coletivas de saberes e experiências, podendo assim oferecer suporte técnico às iniciativas do poder público e das organizações da sociedade para a efetivação das propostas e iniciativas com a população e o uso e ocupação da terra no Estado da Bahia.



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