Metodologias

A proposta primordial da Rede Baiana de Ciência do Solo é discutir ações para integração dos profissionais da área de Ciência do Solo, atualmente em atividade no Estado da Bahia, visando trabalhar temas relevantes ligados a área; com a consolidação da rede, serão debatidas formas para implementação das principais políticas e programas federais e estaduais ligados a área de ciência do solo, tais como o Programa Nacional de Solos do Brasil (PronaSolos), a atualização do manual de adubação e calagem do Estado da Bahia, o Zoneamento Ecológico-Econômico do Estada da Bahia (ZEEBAHIA), o Projeto de Mapeamento Anual do Uso e Cobertura da Terra no Brasil (MapBiomas), Valores de Referência de Qualidade de Solos (VRQs-BA) e Programas de avaliação e monitoramento das qualidades físicas, químicas e biológicas dos solos, nos diversos usos.

Após a obtenção de dados e informações sobre os solos do Estado, serão estabelecidas parcerias com órgãos públicos e organizações da sociedade civil contribuindo com materiais e suporte técnico na implementação de políticas públicas e planejamento de uso e ocupação da terra.

Para obtenção desses resultados, a estratégia metodológica a ser adotada será composta das seguintes etapas:

  1. Organização e treinamento das equipes de docentes, pesquisadores e discentes de cada Instituição envolvida na execução do plano de trabalho local;
  2. Apresentação e adaptação à realidade regional do plano de trabalho;
  3. Levantamento regional e local de dados sobre solos;
  4. Organização de Cursos de Capacitação em ciência do Solo – cursos oferecidos para capacitação da equipe da Rede Solos. Do mesmo modo, poderão ser oferecidos cursos aos agentes públicos e às organizações da sociedade civil;
  5. Serão realizados encontros técnicos/científicos com o público ligado a Ciência do Solo. São as reuniões, seminários, congressos, dentre outros rbcs, destinados a discutir e apresentar informações sobre a Ciência do Solo;
  6. Diagnósticos: Realizar o diagnóstico do meio físico no Estado da Bahia com objetivo de conhecimento da realidade atual para constituir uma ferramenta importante em projetos e programas de interesse do Estado. Quanto maior for o conhecimento da realidade a ser estudada, mais fácil identificar e analisar o impacto e os efeitos promovidos pels ações programadas;
  7. Coletas de dados: Reunir informações e criar banco de dados sobre solos do Estado da Bahia já levantados pelas instituições integrantes da RedeSolos, visando conhecer os ambientes já estudados e aqueles que ainda carecem de informações;
    1. Critérios para análise dos dados as ferramentas que serão utilizadas para tratar as informações coletadas e realizar a análise/interpretação dos dados, podem ser tabelas, gráficos, quadros, categorias e unidades de análise, a depender dos objetivos da pesquisa e do contexto de cada ambiente estudado.
    2. Uma parte importante do planejamento será a criação de indices de acompanhamento e avaliação de atividades como forma de verificar se as atividades estão sendo realizadas como o planejado e se apresentam resultados esperados para cada fase prevista na programação.
    3. O processo de monitoramento e avaliação visa detectar problemas ou dificuldades ainda em seu início, possibilitando a correção de rota a tempo, evitando graves prejuízos ou desperdícios, além do estabelecimento de marcos, respostas e realizações que devem ser obtidas em cada fase da ação, de modo a comprovar o bom andamento do trabalho.
      1. Monitoramento do Projeto: deve levar em conta:
        1. Capacidade de organização e responsabilidade da equipe;
        2. Objetividade e coerência dos propósitos do projeto com as suas ações;
        3. Validade da estratégia pedagógica utilizada para formar uma postura crítica e de qualificação profissional;
        4. Capacidade da equipe de execução em compartilhar e se comunicar com o público-alvo;
        5. Capacidade de elaborar, reivindicar e executar as ações por parte da equipe;
        6. Quantidade e qualidade dos recursos técnicos disponibilizados.
      2. Monitoramento do Projeto: deve levar em conta:
        1. Concepção e implantação da sua estrutura organizacional e metodológica;
        2. Impacto das ações e de sua capacidade de intervenção e transformação social;
        3. Avaliação do impacto, que será feita através do acompanhamento do comportamento dos principais índices que devem orientar a organização estrutural metodológica, o nível de interação da equipe e o público-alvo, a capacidade de desenvolver ações cooperadas, o alcance social que o projeto terá no local onde os membros da equipe estão atuando e a formação da consciência crítica



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