Ministrado Por: José Miranda Oliveira Júnior
Ementa: Entender os melindres da violência é, sobretudo, compreender que essa questão se configura como uma das maneiras de se manifestar o poder. Isso porque, segundo Foucault (1987), houve, durante a época clássica, uma descoberta do corpo como objeto e alvo de poder. O teórico cita como exemplos as formas com que a oficina, a escola e o exército são instituições que utilizam de maneira repressora toda uma micropenalidade do tempo, da atividade, da maneira de ser, dos discursos, do corpo e da sexualidade e se utilizam da punição, que podem ir de processos sutis ao castigo físico leve até privações ligeiras e pequenas humilhações. Para Vetimiglia & Menezes (2020), “é preocupante o fenômeno da violência dentro de unidades educacionais porque sua instalação resulta na perda das características precípuas dessa instituição”. Os autores ainda afirmam que mesmo não sendo um fenômeno recente no espaço escolar, a violência adentra de forma cada vez mais complexa, diversa e intensificada. O minicurso Violência na escola objetiva analisar o conceito de violência, identificando as suas diversas formas de manifestação em âmbito escolar, bem como identificar o papel da educação na discussão desse problema, entender os fatores determinantes da violência no espaço educacional que se expressam através do preconceito contra a cultura, gênero, raça, religião, etc. e possibilitar uma reflexão sobre desenvolvimentos de atividades que combatam a violência institucionalizada nas escolas.
VENTIMIGLIA, Rafael; MENEZES, Aline Beckman. LGBTfobia na escola: possibilidades para o enfrentamento da violência. Curitiba: Appris,2020.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão; tradução de Raquel. Ramalhete. Petrópolis, Vozes, 1987
LOCAL: Auditório 2 Módulo Luisão
