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Campus de Vitória da Conquista, 21 de novembro de 2024

UESB Governo do Estado da Bahia

LINHA 1- Ensino, Linguagens e Diversidades

EDUCAÇÃO, RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E INTERCULTURALIDADES NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Coordenação: Prof. Dr. José Valdir J. de Santana

 

Descrição: Esta pesquisa tem como foco de análise o campo da Educação para as relações étnico-raciais, em seus diferentes níveis de ensino e modalidades de educação, conforme as determinações da Lei 10.639/2003 e 11.645/2008, que tornou obrigatório o ensino da História da África e Cultura Afro-Brasileira e das Histórias e Culturas Indígenas na Educação Básica. Do ponto de vista teórico, pretende-se construir diálogos com o campo da sociologia das relações raciais na interface com a educação, com os estudos pós-coloniais e decoloniais. Nesse sentido, constituem alguns dos objetivos desta pesquisa: analisar como as crianças agem, acionam, vivenciam e elaboram compreensões acerca do racismo e da discriminação racial em suas relações com outras crianças e adultos no dia a dia de suas rotinas escolares; identificar como se expressam o racismo e as práticas racistas no dia-a-dia das rotinas escolares; analisar o potencial teórico/analítico trazido pela Antropologia da Criança e Sociologia da Infância e seus desdobramentos para a compreensão das questões relacionadas às relações étnico-raciais, tendo as crianças como interlocutoras; Identificar e analisar os processos de implementação das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008 em escolas públicas de Educação Básica na região Sudoeste da Bahia; analisar as políticas e projetos de formação de professores voltados à educação para relações étnico-raciais; compreender sentidos que professores, estudantes, coordenadores pedagógicos, diretores atribuem à educação para as relações étnico-raciais; analisar em que medida as políticas/projetos de educação para as relações étnico-raciais têm se constituído na perspectiva da educação intercultural. A metodologia prioriza abordagens de natureza qualitativa tendo como método privilegiado a etnografia. Privilegiar-se-á, ademais, estudos de casos, etnografias de documentos (aspectos das legislações e de documentos que tratem da educação para as relações étnico-raciais), além de outros métodos e técnicas de pesquisa como entrevistas narrativas, análise de conteúdo, pesquisa-ação, etc. O que se pretende, portanto, é produzir reflexão e conhecimento sobre uma variedade de temáticas e questões que atravessam o campo das relações étnico-raciais: formação de professor; o ensino das Histórias e Culturas Indígenas na Educação Básica; o ensino da História da África e da Cultura Afro-brasileira; análise de materiais didáticos e paradidáticos em diferentes áreas do conhecimento, em especial no campo das Ciências Humanas e Sociais, a partir do que determinam as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008; experiências de educação intercultural em escolas indígenas e não indígenas; o ponto de vista das crianças sobre relações étnico-raciais vivenciadas na escola e sobre literatura infantil de temática étnico-racial; reflexões teórico/metodológicas sobre sociologia da infância, educação e relações étnico-raciais; reflexões teórico/metodológicas sobre educação, relações étnico-raciais e perspectivas decoloniais/interculturais; educação para as relações étnico-raciais e afirmação de identidades étnico-raciais; estudos sobre branquitudes e educação

 

 

 

 

 

CURRÍCULO, DIVERSIDADE CULTURAL E RELAÇÕES ÉTNICO- RACIAIS NA EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA

Coordenação: Prof. Dr. Benedito Eugenio

 

Descrição: O projeto objetiva investigar o trabalho com as relações étnico- raciais e sua intersecção com diversidade cultural e gênero por meio da análise das práticas curriculares desenvolvidas em escolas rurais quilombolas na região Sudoeste do Estado da Bahia. Após o levantamento das comunidades dos municípios que compõem o sudoeste baiano, pretendemos adentrar o cotidiano de duas escolas localizadas em comunidades quilombolas a fim de investigar suas práticas curriculares na interface com as relações étnicas/ culturais/de gênero. A metodologia empregada para a recolha dos dados será a etnografia, na perspectiva proposta por Geertz. Também contará com o recurso a instrumentos e procedimentos como: análise documental, entrevistas, observações. Teoricamente fará uso dos estudos críticos de currículo articulados aos estudos sobre a diversidade numa perspectiva intercultural.

 

 

 

ENSINO E APRENDIZAGEM DA LETURA, PRODUÇÃO TEXTUAL E REESCRITA NO ENSINO BÁSICO: ESTUDOS BAKHTINIANOS, VYGOTSKYANOS E DO LETRAMENTO

Coordenação: Profa Dra. Maria Aparecida P. Gusmão

Descrição: Pesquisa com enfoque no ensino e aprendizagem da leitura, produção textual e reescrita no ensino básico nas abordagens interacionista, enunciativo-discursiva, mediadora e do letramento. O objetivo geral é possibilitar interlocução e reflexões com professores sobre o processo ensino-aprendizagem da leitura, produção, reescrita textual com ênfase nos postulados bakhtinianos, vygotskyanos e do letramento, evidenciando novas ações didático-pedagógicas interventivas. A referência teórica são os estudos de Bakhtin (2003;2004), Vygotsky (19891998), Soares (1998; 2003), Kleiman (1995), Tfouni (1993), Leite (2001), Ribeiro (2003), Rojo (2009; 2015) e outros autores que defendem o ensino/aprendizagem de Língua Portuguesa nessas perspectivas, bem como as orientações dos documentos oficiais que estabelecem metas, diretrizes e estratégias para a educação básica brasileira. Enfoque qualitativo na modalidade pesquisa-ação crítico colaborativa em interlocução com professores de escolas de Vitória da Conquista e Região. Análises de fotografias, filmagens de aulas e produção dos textos espontâneos de alunos, através da atuação do professor agindo como interventor/mediador do conhecimento. Realização de encontros pedagógicos e oficinas com Sequências Didáticas (SD) de gêneros discursivos diversos, inclusive os multimodais, objetivando um redimensionamento no ensino da linguagem

 

 

REPRESENTAÇÕES, DISCURSOS E MANIFESTAÇÕES DE VIOLÊNCIA NA ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL

Coordenação: Profa. Dra. Maria de Fatima de A. Ferreira
Descrição
: A pesquisa é desenvolvida com apoio da UESB e investiga representações, discursos e manifestações de violência (agressão física/verbal, moral, psicológica) presentes no contexto escolar, para identificar a incidência da violência na escola; levando em conta os preconceitos (idade, religião, sexo, gênero, geração, nível socioeconômico), observando suas causas, atitudes dos manifestantes e posicionamento da escola diante da situação-problema e, dada a sua diversidade e abrangência, percebe-se que é preciso estabelecer estratégias de enfrentamento/combate na escola. A escola é um espaço social apropriado ao desenvolvimento da pessoa humana, ações interativas e substantivas, nas quais se produz formas de comunicação, respeito à diferença e diversidade cultural e social, lugar de trocas simbólicas e humanas, saberes múltiplos, valorização do humano e aprendizagens de boas práticas socioculturais. A pesquisa analisa diferentes problemáticas que atingem de forma direta ou indireta o cotidiano das escolas investigadas observando o perfil de aluno (sujeito ativos/agressor e sujeito passivo/vítima) e de que modo a escola realiza (ou não) atividades no enfrentamento/combate a violência; e, se situa diante das situações-problemas, o que pensa/fala sobre essas questões, estratégias utilizadas para enfrentar as manifestações de violência no contexto escolar. Procura discutir resultados da pesquisa para verificar as possibilidades de elaborar um programa-ação e aplicação de um plano de ação por meio de processos pedagógicos, práticas sócio-educativas e transdisciplinares em direitos humanos. A opção metodológica para funcionar como suporte e diretriz da pesquisa, de acordo com o tema em estudo, foi pelo uso de uma abordagem multimétodo, no entendimento de que a tentativa de combinação de diferentes tipos de métodos numa mesma investigação favorece ultrapassar as limitações de cada método. Utiliza a metodologia da pesquisa-ação participante (THIOLLENT,1986; LÜDKE e ANDRÉ, 1986, entre outros), privilegiando técnica de multimétodo. Baseia-se em Arendt (1994,1997), Freire (1970, 1974, 1997, 2000, 2001), Moscovici (1996), entre outros para trabalhar nas concepções e conceitos necessários ao entendimento do tema em estudo.

CONCEPÇÕES DE GÊNERO E SEXUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL E AS CONTRIBUIÇÕES DA SOCIOLOGIA DA INFÂNCIA

Coordenação: Profa. Dra. Maria de Fatima de A. Ferreira

Descrição: A presente pesquisa tem como subprojeto de iniciação científica (IC/2017-2018), do Programa de IC, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), a pesquisa que discute gênero e sexualidade, masculinidade e feminilidade, na Educação Infantil, desenvolvida sob orientação da Rede de Pesquisa Representações, Discursos e Violência na Escola, Itapetinga ? BA (FAPESB/UESB), com objetivo de identificar as concepções de gênero e sexualidade utilizadas na educação infantil e observar a atuação dos profissionais nesse sentido, baseando-se na reconstrução da história da infância para compreender as relações de interação entre criança e família e criança e espaço apropriado para construir sociabilidades, concepções de gênero e sexualidade, a partir das contribuições da Sociologia da Infância. A pesquisa apoia-se na revisão sistemática de bibliografias especializadas já publicadas sobre criança e infância, educação infantil (ARIÈS, 1981; KRAMER, 2006; HEYWOOD, 2004; SULZBACH, 2000; VASCONCELLOS, 2007; SARMENTO, 2003, 2008), gênero e sexualidade, masculinidade e feminilidade (LOURO, 1997) e da legislação (BRASIL, 1988; BRASIL, 1996) para discutir o tema, entrelaçando as abordagens sobre infância e criança, numa perspectiva pós-estruturalista e responder ao objetivo deste estudo. Os resultados parciais, ao que tudo indica, revelam que a educação infantil precisa avançar nas discussões de gênero e sexualidade, masculinidade e feminilidade nos espaços de educar e cuidar da criança, construindo valores humanos e sociais e atender a legislação vigente no que se refere a visão de mundo e o conhecimento como elementos plurais, além disso, formar atitudes de solidariedade e aprender a identificar e combater preconceitos de gênero, sexualidade e outros marcadores sociais, questionar e romper com formas de dominação, aprender sobre o valor de cada pessoa e de cada grupo social e humano. Portanto, a valorização de uma pedagogia da infância e de múltiplas linguagens utilizadas no cotidiano da criança, da família e da escola é importante para combater ideologias de gênero que valorizam o padrão adulto e masculino, associado à produção de riqueza, da força, dos autoritarismos e, nesse processo procurar valorizar a vida, a condição humana e a cidadania nas relações de convivência entre crianças e adulto-criança.

 

 

AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA E ANÁLISE DE ASSOCIAÇÃO GENÉTICA EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA E TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE

Coordenação: Profa. Dra. Patrícia M. Freitas

Descrição: Os transtornos do neurodesenvolvimento constituem importantes demandas para investigações que favoreçam o avanço das técnicas de diagnóstico e intervenção. Apesar da distinção entre os sintomas clínicos, tanto TEA quanto TDAH apresentam evidentes déficits de funções executivas correlacionados com alterações do córtex pré- frontal. A convergência entre o fenótipo neurocognitivo desperta a possibilidade de aspectos genéticos comuns. Diante de tais demandas científicas e sociais o presente estudo foi elaborado para executar uma pesquisa nos domínios da avaliação neuropsicológica e da genética. O objetivo do estudo é verificar possíveis associações entre o perfil neuropsicológico e marcadores genéticos em crianças com TEA e TDAH.

 

CIDADE E CULTURA NO JORNALISMO E NA EDUCAÇÃO E SUAS ASSOCIAÇÕES PRECISAS

 

Coordenação: Profa. Dra. Mary Weinstein

Descrição: Reconhecemos a conexão entre comunicação e cultura e nos colocamos em uma ampla contextualização, abrindo possibilidades para estudos relacionados a conteúdos que são produzidos e repassados por meio das mais variadas mídias, tradicionais e/ou contemporâneas. Reconhecemos como mídia desde o próprio corpo (SANTAELLA, 2004) até os recursos e meios proporcionados pelas tecnologias para a comunicação, que se tornam extensões do homem (MCLUHAN, 1974), as obras de arte, a arquitetura, a paisagem etc, que são formas de se posicionar no mundo. Expressões que se acercam ou que atraem o olhar do indivíduo, para si, ou exploram as suas alteridades, nos instigam a procurar percebê-las e compreendê-las para que possam ser analisadas nas suas experiências e contribuições formativas, realimentando o ciclo da produção de sentido e da valorização do homem em seu lugar de convivência.

 

GÊNERO E EDUCAÇÃO: UM BALANÇO PARCIAL SOBRE DISSERTAÇÕES E TESES

Coordenação: Profa. Dra. Silvia Regina M. Jardim

Descrição: O projeto busca sistematizar e analisar as pesquisas acadêmicas convertidas em dissertações de mestrado e teses de doutorado defendidas no período compreendido entre 2004 e 2014 nos Programas de Pós-Graduação das seguintes universidades: Universidade Federal de São Carlos – UFSCar; Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP; Universidade de São Paulo – USP –SP; Pontifícia Universidade Católica – PUC-SP e Universidade Federal da Bahia – UFBA. O objetivo é estudar a maneira pela qual o gênero tem contribuído para as questões educacionais, dando ênfase às principais tendências e impasses apontadas pelas pesquisas das universidades apontadas que relacionam gênero e educação. As questões que orientam o trabalho são: quais as principais temáticas presentes nas pesquisas? Como se apropriam da educação e como conceituam o gênero? Como a adoção da categoria gênero ajuda a estudar as questões educacionais? A pesquisa caracteriza-se como pesquisa de caráter bibliográfico e não se trata de um estado da arte, pois outras universidades apresentam uma produção significativa para esta temática, como, por exemplo UFRGS e UFMG. Trata-se de uma tentativa de mapear e analisar pesquisas das universidades citadas a fim de situar o leitor e a mim mesma sobre a produção destas universidades e que contribuem para a produção total do país.

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