Campus de Jequié, 22 de novembro de 2024

Projetos de Pesquisa

PROJETOS DE PESQUISA DOS DOCENTES DO PPGREC – Início: 2018

 

ALEXANDRE DE OLIVEIRA FERNANDES
Título

A Epistemologia Queer vai à escola: um encontro com o indesejado, o inconveniente, o abjeto

Descrição  

Partindo da premissa de que os Estudos Feministas, os Estudos Culturais, os Estudos Gays e Lésbicos e os Estudos Queer permitem problematizar dispositivos de poder/saber presentes na Educação, delatando que corpos generificados são produzidos na escola por meio de um violento regime regulador, estamos interessados em investigar processos pedagógicos de produção da visão linear entre sexo, gênero, desejo e prática sexual. Como discursos sexistas, homofóbicos e misóginos se materializam na escola, pari passu ao ensino da heteronormatividade? Como gays, lésbicas, travestis, transexuais, transgêneros são tratados pela Educação? Que regras e normas escolares sustentam uma suposta condição universal do sujeito, produzindo centralidade e abjeção? Como funcionam as pedagogias da sexualidade analisadas pela Epistemologia Queer? Metodologias de pesquisas pós-críticas em educação e currículo possibilitam levantar respostas para estas questões em diferentes artefatos e contextos: sala de aula, recreio, sala dos professores, currículo (oculto), documentos oficiais, textos acadêmicos, jornalísticos, poéticos.

 

Membros Alexandre de Oliveira Fernandes (coordenador)

Marília De Angeli. (mestranda profissional em Relações Étnico-raciais)

Financiamento Instituto Federal da Bahia (IFBA)

  

ANA CLÁUDIA LEMOS PACHECO
Título

Gênero, raça e trajetórias afetivo-sexuais entre mulheres negras lideranças de classes populares, em Salvador, Bahia

Descrição  

Este projeto de pesquisa tem como objetivo investigar as trajetórias afetivo-sexuais de mulheres negras lideranças de dois bairros populares em Salvador, Bahia. A referida pesquisa visa contribuir com o campo de estudo das Ciências Sociais e dos estudos de gênero e raça sobre as experiências afetivas e sexuais de mulheres negras lideranças de classes populares na Bahia. Poucas são as pesquisas realizadas no contexto brasileiro que atentaram para essa temática e sua interseccionalidade entre categorias de gênero-raça-afetividade-sexualidade, poder e classe. Entendemos que a afetividade e a sexualidade são dois marcadores importantes no desvendamento de determinados códigos sócio-culturais, de demarcação de identidades e diferenças entre os grupos sociais e os indivíduos, de percepção e de enfrentamento aos processos de dominação social historicamente instituídos (ROSALDO, 1980; 1984; FOUCAULT, 1976; MOUTINHO, 2004; PACHECO, 2008; 2013), daí, o nosso interesse em investigar este tema. Algumas informações são importantes na escolha do nosso recorte empírico: selecionaremos 20 mulheres negras lideranças pertencentes a grupos comunitários, associações, Ong´s, partidos políticos, de dois bairros populares de Salvador.

 

Membros Ana Cláudia Lemos Pacheco (coordenadora)

Martha Maria Brito Nogueira (mestranda PPGREC)

Núbia Regina Moreira (colaboradora)

Financiamento

 

BENEDITO GONÇALVES EUGÊNIO
Título Currículo, gênero e relações étnico-raciais na educação básica
Descrição  

O projeto objetiva aprofundar a compreensão do currículo e das políticas curriculares em articulação com as discussões de gênero e relações étnico-raciais na escola de educação básica. Para isso, recorremos aos estudos de currículo (Bernstein, Apple, Ball) e aproximações com a teoria do discurso de Laclau, assim como os estudos de gênero e étnico-raciais numa perspectiva pós-colonial. São priorizadas as políticas e práticas curriculares desenvolvidas na educação básica, em escolas urbanas e quilombolas baianas. Como material empírico são priorizados documentos municipais /estaduais (do Estado da Bahia) e nacionais, livro didático, projeto pedagógico, além de observações em sala de aula e entrevistas, por meio dos quais são investigadas as relações étnico-raciais e de gênero. A metodologia prioriza a abordagem qualitativa do tipo estudo de caso e técnicas como entrevista narrativa, grupo focal, análise documental. Vinculado ao projeto estão os seguintes subprojetos: a) Relações de raça e gênero na sala de aula na educação básica; b) Propostas e políticas curriculares para a educação básica no Estado da Bahia; c) Educação em comunidades quilombolas: currículo e diversidade étnico-racial; d) O livro didático e as relações étnico-raciais e de gênero.

 

Membros Benedito Gonçalves Eugênio (coordenador)
Financiamento UESB

 

BENEDITO GONÇALVES EUGÊNIO
Título Políticas de ações afirmativas para estudantes negros e pobres no ensino superior e a interseccionalidade raça e gênero
Descrição  

O projeto investigará as políticas de ações afirmativas implementadas na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, a fim de garantir a entrada e permanência dos estudantes negros dos meios populares no ensino superior. Constituem objetivos da pesquisa: Analisar como as políticas de acesso e de permanência têm sido elaboradas e incorporadas institucionalmente na UESB; Compreender as características de cada um dos programas de acesso e permanência implementados pela instituição investigada; Traçar o perfil do estudante beneficiário da política de ação afirmativa na UESB; Verificar, por meio da biografia pessoal/ escolar, as estratégias materiais e simbólicas empregadas por estudantes cotistas para a sua permanência e aprendizado na universidade; Produzir um estado do conhecimento sobre ações afirmativas no Brasil; Montar um banco de dados sobre ações afirmativas no Brasil (teses, dissertações, livros, artigos). Para a coleta dos dados faremos uso da entrevista narrativa e da análise documental. Teoricamente serão empregados autores do campo da Sociologia da Educação (Lahire, Bourdieu, Ball), assim como autores do campo das relações etnicorraciais.

 

Membros Benedito Gonçalves Eugênio (coordenador)
Financiamento UESB

 

DANILO CÉSAR SOUZA PINTO
Título Lei 11.645/08 e a representação das sociedades indígenas no cotidiano escolar
Descrição  

Este projeto visa produzir pesquisas sobre como as escolas de Ensino Fundamental e Médio fabricam em suas atividades uma representação sobre as sociedades indígenas e que o significa ser índio no Brasil. É uma pesquisa provocada pela promulgação da Lei 11645/08, que institui o ensino de história e cultura africana, afrobrasileira e indígena na rede de ensino. O objetivo é produzir pesquisas nas escolas com a colaboração de pesquisadores em formação sobre a construção cotidiana nas práticas e materiais didáticos dessa representação.

 

Membros Danilo César Souza Pinto (coordenador)
Financiamento UESB

 

EDSON DIAS FERREIRA
Título INFRASA – Infraestrutura para pesquisas avançadas no semiárido

 

Descrição  

O projeto institucional visa complementar e ampliar a infraestrutura de laboratórios da UEFS com a incorporação de equipamentos científicos de grande impacto suporte já disponível, consolidando e integrando a rede de laboratórios que atendem aos grupos de pesquisa e programas de Pós-Graduação da referida instituição. Com financiamento do Finep, edital 03/2009, a proposta contempla o subprojeto 3 – Integração e modernização de museus e arquivos da UEFS, cujo propósito é, entre outros, equipar adequadamente o Laboratório – Labimagem – para consolidar o projeto de digitalização, tratamento, conservação e veiculação de acervos visuais da UEFS, importantes para a memória regional e para a pesquisa na pós-graduação.

 

Membros Edson Dias Ferreira (coordenador)
Financiamento FINEP (2009)

 

EDSON DIAS FERREIRA
Título Imagem da Festa: o papel da linguagem visual na pesquisa social
Descrição  

O objetivo do projeto é montar um banco de dados com imagens para confecção de um catálogo sobre cultura popular da Bahia – Salvador, Recôncavo e Feira de Santana – com o propósito de contribuir para a produção de material visual que estimule o reconhecimento e preservação de bens culturais das regiões supracitadas.

 

Membros Edson Dias Ferreira
Financiamento UEFS

 

ITAMAR PEREIRA DE AGUIAR
Título Mudanças no Campo Religioso em Vitória da Conquista
Descrição  

Objetiva estudar as prováveis mudanças ocorridas em alguns espaços de terreiro de religiões afro-brasileiras, já etnografadas anteriormente, para verificar as motivações e os resultados destas mudanças segundo as considerações de fiéis e lideranças religiosas, como também, levantar em Cartório e checar, rua por rua, os endereços dos templos das religiões existentes em cada bairro, para atualização do Mapa Religioso construído em 1999, atualizado em 2007 e, que reclama nova atualização para observar as mudanças quantitativas, a ocupação do espaço urbano e as relações entre as tradições. Por fim, esperamos com as pesquisas anteriores somadas a este trabalho, dar conta de observar as manifestações religiosas que, se estendem desde a constatação da presença, nos anos 1930 das ditas afro, indígena, brasileira em diálogo com outras religiões, até as mudanças ocorridas no campo religioso local, contribuindo assim, para novos estudos nesta área do conhecimento.

 

Membros Itamar Pereira de Aguiar
Financiamento UESB

 

JOSÉ VALDIR JESUS DE SANTANA
Título

Do ponto de vista das crianças: educação e relações étnico-raciais em escolas públicas do município de Itapetinga/BA

Descrição  

As pesquisas sobre relações raciais que abordam a questão da criança negra no contexto escolar em sua grande maioria apresentam-na com problemas de relacionamento com seus colegas e professores ocasionados pela cor, gerando uma relação conflituosa e muitas vezes nociva para os que acabam sendo rejeitados por seus atributos físicos (FINCO e OLIVEIRA, 2011, p. 63). Por outro lado, pesquisas mais recentes, como as de Passos (2012), de Abramowicz (2010, 2012,) Finco (2011), Filho (2011), inspiradas pela sociologia da infância e antropologia da criança trazem novas questões para o debate acerca das relações raciais, criança e infância. Nessa pesquisa, utilizaremos os referenciais da Sociologia da Infância (2011) e Antropologia da Criança (COHN, 2000, 2001, 2002, 2005; TASSINARI, 2007, 2011,) e do potencial analítico que essas áreas do conhecimento podem trazer em nossos estudos com e sobre crianças, a partir dos mais variados recortes. A Sociologia da Infância e a Antropologia da Criança advogam que crianças e infâncias são produzidas socialmente e que não são dados universais nem naturais. Nisso, crianças possuem agência, são portadoras e construtoras de cultura e, nesse sentido, têm muito a nos dizer sobre diversos aspectos da vida social, inclusive sobre as relações raciais vivenciadas no contexto escolar. Constituem objetivos desta pesquisa: Analisar como as crianças agem, acionam e vivenciam essas noções (racismo, discriminação racial) em suas relações com outras crianças e adultos. Compreender o ponto de vista das crianças sobre o que significa pertencer a uma categoria racial (branco e não branco) e como as crianças lidam com essas categorias. Identificar como se expressam o racismo e as práticas racistas no dia-a-dia das rotinas escolares. Identificar e analisar pesquisas que privilegiam o ponto de vista das crianças sobre as relações raciais no cotidiano escolar. Analisar o potencial teórico/analítico trazido pela Antropologia da Criança e Sociologia da Infância e seus desdobramentos para a compreensão das questões relacionadas à educação para as relações étnico raciais. Refletir acerca de uma educação antirracista e que se constitua como prática e valorização das diferenças.

 

Membros José Valdir Jesus de Santana (coordenador)

Benedito Gonçalves Eugênio

Juciara Perminio de Queiroz Souza (discente)

Financiamento UESB

 

JOSÉ VALDIR JESUS DE SANTANA
Título

Modos indígenas de apropriação da escola: análise do estado da arte da produção acadêmica do Nordeste do Brasil nos programas de Pós-Graduação

Descrição  

As conquistas legais obtidas pelos povos indígenas na luta pelo direito a uma educação escolar diferenciada são muito recentes (COHN, 2005; GRUPIONI, 2013; PALADINO e ALMEIDA, 2012). A partir da Constituição Federal de 1988, resultou um detalhamento de leis que anunciam e encaminham possibilidades para uma escola indígena específica, diferenciada, intercultural e bilíngue, reconhecendo o direito dos povos indígenas manterem suas identidades étnicas, fazendo uso de suas línguas maternas e processos próprios de ensino e aprendizagem. Para além do que o Estado passou a denominar de escola indígena, na perspectiva apresentada acima, distintas pesquisas, na área das ciências humanas, produzidas nos últimos anos, têm apresentado uma diversidade de situações (casos etnográficos) em que coletivos indígenas acionam a escola a partir de intencionalidades as mais diversas, informadas por suas epistemologias, regimes próprios de conhecimento e sociocosmologias, além de tantas demandas que se colocam contemporaneamente para esses coletivos, que, no limite, acabam, por diferentes meios, indigenizando-a ou, como tem sido apresentado por muitos pesquisadores, domesticando-a. Desta forma, os modos como os indígenas se apropriam da escola produzem aproximações e afastamentos em relação às políticas que o Estado elabora para os povos indígenas, trazem consequências, tensões, desafios tanto para o Estado como para os coletivos indígenas. Refletir em que medida e de que forma tem se dado a construção do diálogo intercultural parece ser extremamente produtivo e necessário porque nos leva a pensar sobre os modos e as formas como a escola tem sido pensada e incorporada em cada contexto, o que é valorizado como conhecimento escolar, quais as tensões que envolvem a produção desse conhecimento, como a cultura é tornada conhecimento e como é produzido o currículo, quem define o que deve ser ensinado e como deve ser ensinado. Nessa pesquisa, portanto, o nosso investimento será, tendo como recorte os povos indígenas do Nordeste do Brasil e a produção acadêmica dos programas de Pós-Graduação nesta região, especificamente nas áreas de Ciências Sociais, História e Educação, fazer um levantamento e análise desta produção, tendo como eixos norteadores para esta análise: os processos de formação de professores indígenas; a relação entre escola indígena território, cultura e identidade; currículo e concepção de currículo que atravessam a escola indígena; concepções de interculturalidade, de especificidade e diferença; gestão da educação escolar. A pesquisa, portanto, será de caráter documental e nos utilizaremos da técnica de análise de conteúdo. Constituem objetivos desta pesquisa: Identificar e analisar como cada povo indígena do Nordeste tem se apropriado da escola. Refletir sobre concepções de interculturalidade e de diferença que tem orientado a construção dos projetos de educação escolar. Avaliar como tem se dado a construção do currículo escolar e quais conhecimentos têm sido acionados neste processo. Analisar em que medida a escola tem se constituído como espaço de construção cultural e de valorização das identidades étnicas. Compreender de que forma a escola indígena atua na produção do parentesco e na defesa dos territórios indígenas. Identificar o perfil dos professore que atuam nas escolas indígenas e, do mesmo modo, analisar que tipo de professor os indígenas buscam produzir. Construir aproximações entre a produção acadêmica do nordeste do Brasil com as demais regiões, em torno da educação escolar indígena, através do exercício comparativo.

 

Membros José Valdir Jesus de Santana
Financiamento UESB

 

MARCOS LOPES DE SOUZA
Título

Enfoques, desejos e tensões que atravessam a disciplina Educação para Sexualidade em escolas da cidade de Jequié-BA

 

Descrição

Nos últimos anos presenciamos um recrudescimento em relação aos trabalhos com as questões de sexualidade no ambiente escolar, especialmente, em se tratando do ensino fundamental. Baseando-se no pressuposto de que é relevante conhecer mais profundamente como as/os docentes de escolas de educação básica têm discutido temas relacionados à sexualidade, esta pesquisa objetiva: analisar quais questões são abordadas pelas/os professoras/es que ministram a disciplina Educação para Sexualidade em escolas dos anos finais do ensino fundamental em uma cidade do interior baiano; identificar os principais desafios que elas/eles enfrentam ao assumir a docência neste componente curricular específico; discutir de que forma outros marcadores como gênero, etnicidade e raça atravessam os debates sobre sexualidade na escola e analisar os discursos construídos pelas/os estudantes ao vivenciarem a disciplina. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa e ancorada nos referenciais pós-críticos. Este trabalho toma a etnografia escolar como percurso metodológico do trabalho, utilizando-se da observação participante e de entrevistas como ferramentas de produção de material empírico. Os sujeitos de pesquisa serão as/os professoras/os que ministram a disciplina Educação para Sexualidade em escolas dos anos finais do ensino fundamental em uma cidade da região sudoeste da Bahia e os/as estudantes que estão cursando este componente curricular. As análises serão feitas amparando-se no arcabouço do discurso com enfoque foucaultiano e espera-se que este trabalho possibilite entender como a sexualidade é tratada atualmente, nas escolas, e como é encarada pelo corpo discente.

 

Membros Prof. Dr. Marcos Lopes de Souza (coordenador)

Thaís Santos Santana (mestranda – PPGECFP)

Vinícius Mascarenhas dos Passos

 

Financiamento Sem financiamento

 

MARCOS LOPES DE SOUZA
Título

Implementação da Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (PNSI-LGBT) na região de Jequié-BA

Descrição

Esta pesquisa integra um projeto mais amplo intitulado “Implementação da Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (PNSI-LGBT) no estado da Bahia”, submetido a um edital do CPNq Chamada CNPq/MS-DIAHV Nº 11/2018 e que foi aprovado com o recurso de R$110 mil reais. No caso da investigação aqui descrita, o objetivo será analisar a PNSI-LGBT na região do município de Jequié, buscando compreender a perspectiva de ativistas, militantes, usuários(as) dos serviços de saúde em relação a essas políticas. Trata-se de um trabalho de natureza qualitativa utilizando-se de documentos e entrevistas semiestruturadas como instrumentos de produção de material empírico. Como fonte documental serão utilizadas a PNSI-LGBT e os contextos regionais de implementação desta política. Para as entrevistas, participarão como sujeitos da investigação travestis e pessoas transgêneras que relatem seus itinerários terapêuticos e, neste sentido, revelem as trajetórias que vivenciam no cotidiano para que se articulem os elementos da política às narrativas de vivência concreta para acesso aos serviços de saúde. Ressalta-se que os achados, além de indicarem os avanços e desafios para universalidade do Sistema Único de Saúde, servirão como marcadores da qualidade da atenção na perspectiva dos usuários.

 

Membros Prof. Dr. Marcos Lopes de Souza (coordenador)

Prof. Dr. Adriano Maia dos Santos (colaborador)

 

Financiamento

O projeto mais amplo intitulado “Implementação da Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (PNSI-LGBT) no estado da Bahia” foi submetido a um edital do CPNq – Chamada CNPq/MS-DIAHV Nº 11/2018 e aprovado com recurso.

  

MARIA DE FÁTIMA ARAÚJO DI GREGÓRIO
Título Identidades de Mulheres: lutas e desafios no mundo do trabalho
Descrição

Este trabalho vem sendo desenvolvido, embora ainda tímido, na tradicional narrativa histórica, trazendo ao espaço da pesquisa conferido às mulheres na construção social, política, cultural e econômica em diversos contextos. O protagonismo masculino perdura nesse terreno, bem como no da memória social. Assim, o passado segue se organizando em torno do vulto de grandes homens, refletidos em monumentos, nomes de ruas e episódios consagrados no imaginário popular. São histórias de mulheres brasileiras reunidas em textos publicados em congressos.

Membros Profa. Dra. Maria de Fátima Araújo Di Gregório – Coordenador

Profa. Dra. Cláudia de Faria Barbosa – Integrante

Rose Claudia Oliveira – Integrante

Isis Chabi – Integrante

Thaila Bastos – Integrante

Financiamento Sem financiamento

 

MARISE DE SANTANA
Título

Legados Africanos e Identidades em Cidades Baianas do Sudoeste e Sul: Jequié; Ipiaú; Ubatã; Camamuzinho; Itagibá

Descrição  

Este estudo visa sistematizar dados sobre a presença do legado africano em cidades da região Sul e Sudoeste da Bahia identificando em monografias e relatórios; bem como, material impresso e eletrônico, jornais, revistas, dissertações e sites; elaborados por alunos/as egressos do programa ODEERE/UESB, dados que identifiquem a identidade afro-brasileira no cotidiano das cidades. Este é um programa que abarca estudos estruturados pelo grupo de pesquisa “Educação e Relações Étnicas: Saberes e práticas do Legado Africano e Indígena”, todavia, nossa hipótese é que as categorias Educação, Relações Étnicas e Legado africano presente nestas produções ainda carecem de serem retrabalhadas a luz de se pensar acerca das diferenças específicas das culturas negras presentes em sua ordem social, trocas e reposição cultural.

 

Membros Marise de Santana (coordenadora)
Financiamento UESB

 

NATALINO PEROVANO FILHO

Título

Construções Étnicas de Gênero em Terreiros do Recôncavo e Sudoeste da Bahia

 

Descrição  

Este projeto se propõe em desenvolver pesquisas no contexto dos espaços de religiões de matrizes africanas em cidades do Sudoeste e Recôncavo da Bahia. O objetivo principal é investigar como se dão as construções étnicas dos marcadores de gênero em espaços de terreiro. Pretendem-se com este trabalho produzir novos conhecimentos relacionados à interface entre relações étnicas, religiosidades e gênero, lacunas ainda existentes nessas áreas de conhecimento, além de possibilitar construir outros questionamentos para futuras pesquisas. Tal proposta é oriunda de pertencimentos de componentes da equipe de pesquisa, seja ele religioso e/ou profissional. É uma equipe que questiona: Quais estratégias a nossa formação cristianizada encontram para historicamente produzir identidades e diferenças? Tais indagações estão enunciadas em projetos, publicações, orientações de dissertações conforme apontam os currículos de muitos membros da equipe. Pesquisar neste contexto do Terreiro, que historicamente é negado, resulta da inquietação de membros deste projeto ao buscar pensar o terreiro enquanto espaço de legado africano. Para isso serão realizados estudos etnográficos em alguns desses espaços religiosos, tendo seus adeptos como sujeitos da pesquisa.

 

Membros Natalino Perovano Filho (coordenador)

Marise de Santana (integrante)

Marcos Lopes de Souza (integrante)

 

Financiamento UESB

 

RAQUEL SOUZAS
Título

Olhares sobre a diferença no contexto da saúde coletiva: perspectivas metodológicas e de pesquisa

Descrição  

O presente projeto de estudo ancora pesquisas no campo da saúde coletiva, a partir de metodologias qualitativas, de revisões bibliográficas, estudos empíricos e teóricos para aporte teórico de pesquisas que estudem a questão da diferença, interseccionalidades, perspectivas pós-coloniais, decoloniais para pensar epistemologias do sul-sul e oportunidades de vida desiguais em saúde.

 

Membros Raquel Souzas (coordenadora)

Isadora Alves Cotrim (mestranda – PPGREC)

Financiamento UFBA

  

REGINA MARQUES DE SOUZA OLIVEIRA
Título Violência e Território: saúde da população negra
Descrição  

Abordar a saúde da população negra a partir da dimensão territorial e a vulnerabilidade à violência (urbana e rural/interior da Bahia), considerando saúde enquanto aporte para o desenvolvimento social de pessoas e lugares, através do fomento de políticas de superação das desigualdades regionais e locais.

 

Membros Regina Marques de Souza Oliveira

Reinaldo José de Oliveira

 

Financiamento UFRB

 

REGINA MARQUES DE SOUZA OLIVEIRA
Título Expedições Quilombolas: Agroecologia e Sustentabilidade
Descrição  

O projeto visa a interação entre comunidade acadêmica e populações de territórios rurais quilombolas. A partir de pesquisa/extensão junto às comunidades de Quilombos do Iguape, Oiti, Lagoa Grande e Jatimane. Desenvolve através de oficinas de memória, ciclo de vida e identidade, mini-cursos e palestras nas áreas de saúde e cooperativismo, a habilidade da população quilombola produzir artigos para comercialização regional, conhecimento e valorização de seu trabalho, identidade e história.

 

Membros Regina Marques de Souza Oliveira

Reinaldo José de Oliveira

 

Financiamento UFRB

 

VALMIR HENRIQUE DE ARAÚJO
Título

Educação científica para a diversidade étnico-cultural: fundamentos de uma pedagogia interétnica para a construção do conhecimento

Descrição  

A filosofia do projeto é a de que o conhecimento científico se propõe como universal e homogeneiza as culturas. Por isso, busca-se fundamentos para esboçar uma pedagogia que prime pelas singularidades de culturas étnicas e locais para efetivação da educação científica.

 

Membros Valmir Henrique de Araújo
Financiamento UESB

  

WASHINGTON SANTOS NASCIMENTO
Título Angola (século XX): dinâmicas sociais e trânsitos culturais

 

Descrição  

Este projeto de pesquisa concentra-se em analisar aspectos da sociedade angolana no século XX, destacando aspectos como o racismo, a luta-anticolonial e a construção das identidades coletivas. Além disso, se preocupa em entender elementos culturais desta sociedade, destacadamente a literatura (com mais ênfase em Uanhenga Xitu e Luandino Vieira), musica e carnaval (sobretudo o do bairro forte de Santa Rita, no Namibe) e a educação (história, práticas pedagógicas e políticas públicas). Geograficamente a pesquisa é concentrada em dois eixos: a capital Luanda e o sudoeste-sul (Lubango e Namibe).

 

Membros Washington Santos Nascimento
Financiamento UERJ

 

Telefone:

(73) 3526-2669

Endereço:

Rua João Rosa, s/n, Pau Ferro,
Jequié - BA

Referência:
Antigo Colégio Dom Climério de Andrade

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia