PROFESSOR(A): A combinar
CARGA HORÁRIA: 45h (3 créditos)
Ementa: Estuda os conceitos de individualidade e formação humana, destacando a ambiguidade da cultura identificada em seus momentos de adaptação e distanciamento. Enfatiza o modo como a adaptação pode tanto implicar na necessidade da construção de normas sociais e de suas reflexões críticas, quanto enveredar para a consolidação das consciências reificadas pela indústria cultural. Discute os processos de subjetivação e singularização dos sujeitos da educação em tempos recentes.
Bibliografia Básica:
ADORNO, Theodor. Teoria da semicultura. EDUFRO/ UFRO- PORTO VELHO, 2005.
______. Actualidad de la filosofía. Barcelona: Paidós, 1991.
______. Educação e emancipação. São Paulo: Paz e Terra, 2006.
______; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.
AMORIM, Verussi Melo de; CASTANHO, Maria Eugênia. Por uma educação estética na formação universitária de docentes. Educ. Soc., Campinas, v. 29, n. 105, Dec. 2008.
ARENDT, Hannah. A condição humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005.
______. Entre o passado e o futuro. Tradução de Mauro W. Barbosa de Almeida. São Paulo: Perspectiva, 1997.
BRAYNER, FLÁVIO. Educação e republicanismo: experimentos arendtianos para uma educação melhor. Editora Liber Livro, Brasília, 2008.
CARVALHO, Francismar Alex Lopes de. “A consciência desperta e inquieta do saber moderno”: uma história do estruturalismo. SAECULUM –Revista de História, [18]; João Pessoa, jan/ jun. 2008. 175.
CASTORIADIS, Cornelius. A instituição imaginária da sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
CÉSAR, MARIA RITA DE ASSIS; DUARTE ANDRÉ. Hannah Arendt: pensar a crise da educação no mundo contemporâneo. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 36, n.3, p. 823-837, set./dez. 2010.
CESTARI, L. A. S. Autobiografias e formação: aproximações problemáticas no movimento pesquisa/formação. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v. 92, p. 83-106, 2011.
_______. Individualidade e formação humana: argumentos em favor da educação como um campo próprio de saber. Educação (PUCRS. Impresso), 2012 (no prelo).
DELEUZE, G.; GUATARRI, F. O anti-Édipo: capitalismo e esquizofrenia 1. Editora Assírio & Alvin, 2004.
DIAS, J.P; MACHADO, D.Z. História do estruturalismo. La belle époque. Revista Ideias, Edição especial, semestre I 2005.
DOSSE, François. História do estruturalismo. Tradução de Álvaro Cabral; revisão técnica de Marcia Mansor D’Alessio. Bauru, SP: Edusc, 2007. v. 1: O campo do signo – 1945/1966.513 p. – v. 2: O canto do cisne – de 1967 a nossos dias. 575 p.
FERREIRA, N.P.; COUTINHO JORGE, M.A. Lacan, o grande freudiano. Editora Zaar, 2005.
FIGUEIREDO, Luis Cládio. Modos de Subjetivação no Brasil e outros ensaios. São Paulo: Escuta, 1995.
FOUCAULT, M. O sujeito e o poder. In.: DREYFUS, H.L. Michel Foucault: uma trajetória filosófica: (para além do estruturalismo e da hermenêutica). Trad. V. P. Carrero. RJ: Forense universitária. 1995. 231-249.
FREUD, Sigmund. O mal-estar na civilização. Rio de Janeiro: Imago, 1997.
GALLO, SILVIO. Modernidade /Pós-modernidade: tensões e repercussões na produção do conhecimento em educação. Revista Educação e Pesquisa, Dez, 2006, V.32, nº3, p.551-565
GALLO, Silvio. Deleuze & a Educação. 2ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2008
GALLO, Silvio. Educação: entre a subjetivação e a singularidade. Educação, Santa Maria, v. 35, n. 2, p. 229-244, maio/ago. 2010
GALLO, Sílvio. As múltiplas dimensões do aprender…Congresso de educação básica: aprendizagem e currículo, 2012.
GALEFFI, Dante Augusto. Educação estética como atitude sensível transdisciplinar: o aprender a ser o que se é propriamente. Em Aberto, Brasília, v. 21, n. 77, p. 97-111, jun. 2007.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 2 ed., Rio de Janeiro, DP&A, 1998.
HAROCHE, C. Da anulação à emergência do sujeito: os paradoxos da literalidade no discurso (elementos para uma história do individualismo). Tradução de A N de Freitas. In: LANE, S.M.T. Sujeito e Texto. EDU. São Paulo/SP: 1988. 61-86.
DELEUZE, Gilles. Empirismo e subjetividade: ensaios sobre a natureza humana segundo Hume. Disponível em: https://ayrtonbecalle.files.wordpress.com/2015/07/deleuze-g-empirismo-e-subjetividade.pdf Acesso em: 23/08/2017.
JAGER, Werner. Paideia: a formação do homem grego. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
KUPFER, M.C. KUPFER, M.C. Uma educação para o sujeito. IN: M.C. KUPFER. Educação para o futuro: Psicanálise e Educação. SP/SP: Escuta. 2001. 117-149.
LACAN, J. Subversão do sujeito e dialética do desejo. IN.: J. LACAN. Escritos. Rio de Janeiro/RJ: Zahar. 1998. 807-843.
LASCH, C. O mínimo eu: sobrevivência psíquica em tempos difíceis. Editora Brasiliense, São Paulo, 1986.
LASCH, C. The culture of narcisismo: american life in an age of diminishing expectations. Warner Books Edition, New York, 1979.
LARROSA, JORGE. Tecnologias do eu e educação. In: Silva, Tomaz Tadeu. O sujeito da educação. Petrópolis: Vozes, 1994, p.35-86
MOGENDORFF, JANINE REGINA. A Escola de Frankfurt e seu legado. Verso e Reverso, vol. XXVI, n. 63, setembro-dezembro 2012.
MORGADO, Maria Aparecida. Autoridade e sedução na relação pedagógica. Psicol. educ. [online]. 2011, n.32, pp. 113-130. ISSN 1414-6975.
MOTA, Fernanda Antônia Barbosa da; Cabral, Carmen Lúcia de Oliveira. A prática educativa através dos tempos: dos antigos aos pós-modernos. EccoS – Rev. Cient., São Paulo, n. 31, p. 207-223, maio/ago.
PAGNI, Pedro Angelo. O cuidado de si em Foucault e as suas possibilidades na educação: algumas considerações. In: Michel Foucault: sexualidade, corpo e direito / Luiz Antônio Francisco de Souza, Thiago Teixeira Sabatine e Boris Ribeiro de Magalhães, organizadores. – Marília.: Oficina Universitária; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2011.
PALNGANA, Isilda Campaner. Individualidade: afirmação e negação na sociedade capitalista. Tese de doutorado, Pós-Graduação em Educação: História e Filosofia da Educação. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1997.
POLICARPO JÚNIOR, José. Trabalho socialmente qualificado, produção do valor, indústria cultural e paradigma da linguagem: reflexões iniciais sobre as relações entre economia, cultura e individualidade. Revista de Ciências Sociais, Fortaleza, v. 31, n. 1, 2000.
______. Sobre concepção de formação humana no campo educacional – um diálogo entre o campo educacional e a tradição budista. Recife, mimeo, 2006.
RÖHR, Ferdinand. A multidimensionalidade na formação do educador. Paixão e Educação – Revista da Educação AEC, n. 110, 1999.
______. Intuição: lacuna na teoria educacional. Disponível em: <File://D:\ImagemCD\gt17-022.htnl>.
______. Liberdade e destino: reflexões sobre a meta da educação. Ágere, Salvador, n. 7, 2004, p. 1-18.
SANTOS, Boaventura de Souza. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. São Paulo: Cortez, 2000.
________. Pela mão de alice: o social e o político na pós-modernidade. São Paulo: Cortez, 4. ed, 1997, 348p.
SCHÉRER, RENÉ. Aprender com Deleuze. Educ. Soc., Dez 2005, vol.26, no.93, p.1183-1194.
SILVA, TOMAZ TADEU DA. Identidade e diferença: impertinências. Educ. Soc., Ago 2002, vol.23, no.79, p.65-66.
TREVIZAN, A.L. Formação ou reificação? A Educação entre o mesmo e o outro. Educ. soc., Campinas, v. 32, n. 117, 1185-1200, out-dez, 2011. Disponível em www.cedes.unicamp.br
TREVIZAN, A.L. Filosofia da Educação e imagens da docência. O professor viajante ou alquimista? Ver Bras Educação. V. 18, 52, 121-143, jan-mar 2013.
VANIER, A. Lacan. São Paulo/SP: Estação Liberdade. 2005
VEIGA NETO. Alfredo. Anotações sobre as relações entre teoria e prática. Educ. foco, Juiz de Fora, v. 20, n. 1, p. 113-140, mar. 2015 / jun. 2015
WILLIAMS, JAMES. Pós-estruturalismo. Petrópolis, Rio de Janeiro, RJ: Vozes, 2012.
WANDERLEY, A.A.R. Narcisismo contemporâneo: uma abordagem laschiana. Physis: Rev. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 9(2): 31-47, 1999.