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Pesquisa desenvolvida no PPGMLS é premiada em evento científico nacional

O trabalho intitulado “Drogas: representações sociais dos adolescentes de um município do sul da Bahia”, desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Memória: Linguagem e Sociedade (PPGMLS), na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), recebeu premiação científica no V Congresso Brasileiro de Saúde Mental e Dependência Química, no qual foi apresentado. O evento, ocorrido de 14 a 16 de novembro de 2019 na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa, reconheceu o mérito do trabalho desenvolvido pelas pesquisadoras Renata Tereza Brandão Meireles e Andréa Maria Brandão Meireles, sob a orientação da Profa. Dra. Luci Mara Bertoni, docente e vice-coordenadora do PPGMLS.

“O trabalho apresentado pelas pesquisadoras é parte dos resultados de uma pesquisa em representações sociais sobre uso de drogas com adolescentes em um município do sul da Bahia e o texto completo, do qual o trabalho apresentado na Paraíba foi retirado, é uma dissertação de mestrado”, explica a Profa. Luci. Trata-se da dissertação “O que dizem os invisíveis: memórias e representações sociais dos adolescentes sobre violência e uso de drogas”, defendida pela pesquisadora Renata Meireles no PPGMLS em fevereiro de 2016 e acessível no site do programa.

A pesquisa investiga o debate sobre a temática das drogas e suas implicações nas representações sociais de estudantes do 6º ano do ensino fundamental. Conforme explica Renata na dissertação, “dar voz a esses sujeitos foi revelador, uma vez que as representações sociais sobre uso de drogas evidenciadas em suas falas coadunam com as representações que pairam na sociedade como algo negativo e destrutivo, ou seja, os adolescentes referendam o que está posto, ainda demonstram claramente a desinformação sobre os efeitos negativos das drogas lícitas e ilícitas” (MEIRELES, 2016, p. 18).

A dissertação indica a necessidade de políticas públicas sobre prevenção às drogas por meio de programas e projetos educacionais que, segundo Renata, “adentrem as escolas e contemplem crianças e adolescentes com uma linguagem adequada e que respeitem o contexto social” (MEIRELES, 2016, p. 110).