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Licenciatura em Dança: um marco histórico para o interior da Bahia

Graduação

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Em 2010, foi implantado, no campus da Uesb em Jequié, o curso de Licenciatura em Artes com formação em Dança ou Teatro. O primeiro curso de artes cênicas do interior da Bahia. Em seguida à criação do Curso de Artes, foi observada a necessidade de realizar uma reestruturação curricular. Assim, em 2012, foi aprovado o desmembramento do Curso de Artes em dois cursos distintos, o de Licenciatura em Dança e Licenciatura em Teatro.

Informações básicas

Criação: 2012
Modalidade: Licenciatura
Campus: Jequié
Duração mínima: 8 semestres

“O curso de Licenciatura em Dança possibilitou o acesso à formação acadêmica em Dança para a comunidade do interior da Bahia. Além do acesso à formação específica na área, a existência do curso na região Sudoeste da Bahia ampliou a possibilidade de um trabalho profissional e qualificado em espaços formais e alternativos de formação em dança nas diversas cidades do entorno”, afirmou a coordenadora do colegiado de Dança, professora Lauana Vilaronga.

Ainda conforme a coordenadora, a proposta do curso é de formar professores de dança, a partir do desenvolvimento acadêmico pautado na tríade artista, educador e pesquisador. Nesse sentido, a estrutura da graduação propõe experiências singulares, a começar pela proximidade com o curso de Teatro. Dessa forma, discentes de ambos os cursos têm a oportunidade de interagir e experimentar vivências comuns de dança e teatro.

A Uesb foi pioneira a oferecer formação acadêmica em Dança para a comunidade do interior da Bahia.

Outra característica do curso destacada pela professora se refere às disciplinas de Estágio de Criação, que acontecem durante os quatro primeiros semestres, quando são realizadas mostras, possibilitando vivências de construção e apresentação cênica. “Essas disciplinas objetivam a experiência artístico-pedagógica de montagens de espetáculos com a orientação dos docentes. Com o tronco comum, isso significa que os discentes de Dança e Teatro compartilham a experiência de uma montagem teatral no primeiro semestre e de dança no segundo semestre. A terceira e quarta mostra já acontecem apenas com os discentes de Dança. Portanto, até metade do curso, o discente vivencia práticas cênicas semestralmente” enfatizou.

Além das competências da grade curricular obrigatória, as esferas da pesquisa e extensão são imprescindíveis para a formação dos discentes, bem como, da integração do curso com a comunidade. Dessa maneira, desde 2010, o programa de extensão Engenho de Composição possibilita a interação das turmas com a comunidade local, por meio da apresentação pública das mostras artísticas e didáticas que são construídas semestralmente. “O Engenho de Composição acontece em parceria com a Licenciatura de Teatro, de modo que, a cada semestre, são apresentados, gratuitamente, ao público em geral três espetáculos, além de pequenas mostras e outras atividades vinculadas aos processos pedagógicos dos cursos”, pontuou Viralonga.

Já especificamente da Licenciatura em Dança, foi executado entre os anos de 2012 e 2015, o Programa de Extensão Dançando na Uesb, que ofereceu diversos cursos livres de dança com professores convidados de Salvador, Rio de Janeiro e França. A iniciativa tem como objetivo possibilitar vivências de diversas técnicas e estéticas da dança para os diversos públicos.

O impacto do Curso de Dança na vida dos estudantes

O curso de Licenciatura em Dança tem assumido uma abrangência social relevante em Jequié. A graduação tem contribuído para a formação de futuros profissionais da área de dança e estabelecido relações artísticas e culturais na cidade, além de auxiliado na realização do sonho de várias pessoas que veem no curso a oportunidade de exercer a profissão que sempre almejaram.

Esse é o caso de Silvana Ribas, aluna da primeira turma, e que tem um envolvimento muito especial com o curso. Para a mesma, ser graduada em Dança é a consumação de um anseio antigo, nutrido desde a infância. “Eu sempre me interessei pela dança, desde os tempos que cursava o ensino Fundamental e Médio na escola pública. Foi questão de afinidade e de optar por uma profissão que eu sabia que ia me fazer feliz. Enfim, no momento da inscrição do vestibular, pesquisei sobre as possibilidades de atuação do profissional da Dança, me identifiquei com os resultados das buscas que fazia na internet, daí tive certeza que valeria a pena investir” destacou.

Leandro Pereira, também egresso da graduação e que, atualmente, é coordenador da Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia, afirmou que fazer parte da primeira turma é fazer parte do marco histórico da cidade de Jequié. “Ser da primeira Universidade do interior a ter um curso de Licenciatura em Dança é indescritível, é fazer parte de um momento histórico, ao mesmo tempo em que somos referências na área para alunos que vão ingressando e de outros sujeitos que são do campo da dança e que ainda não entraram para a universidade”, salientou.

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