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Vestibular Uesb abre portas para a realização de sonhos

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O sonho de ingressar na Uesb une a história de vida de pessoas de diversos lugares e idades.

Sonhos se entrelaçam em muitos momentos da vida. No Vestibular Uesb não é diferente. Pessoas de diversos lugares, de muitas idades e de tantas histórias estão lutando para a realização de mais uma etapa de sua existência: ingressar no Ensino Superior. Iarny Silvestre, Jakeline Oliveira, Leidiane Guimarães, Marisvaldo Nolasco e Marizete Guimarães são uma pequena amostra do que é esse mundo diverso.

Medicina, Odontologia, Agronomia e Cinema e Audiovisual não são apenas cursos de graduação, são sonhos que essas pessoas buscam na Universidade. Parte da vida delas poderão ser, daqui para frente, nos corredores do nosso espaço físico e simbólico. Mas, o que motivou cada um nessa busca?

Iarny veio de Crato, cidade do Ceará, situada a 866 km de Jequié, local onde prestou Vestibular para Medicina. Com uma concorrência de cerca de 100 candidatos para uma vaga, ele não mediu esforços para realizar um sonho idealizado desde sua infância, por influência do trabalho da sua mãe. “Quando decidi fazer a prova e vi a distância pensei: ‘a vontade é maior, o sonho é maior’. Fui planejando e deu certo”, explica. O candidato faz parte de um dos estados que possuem pessoas participando da seleção. Nesta edição, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe e São Paulo foram os cinco estados com maior número de inscritos.

Início da vida adulta, preocupações constantes com o mercado de trabalho, ingressar em uma universidade pública renomada motivaram Jakeline Oliveira, 17 anos, a participar do Vestibular Uesb. Vinda de Planaltino, cidade localizada no interior da Bahia, a aluna do Programa Universidade Para Todos (UPT) acredita na educação como a melhor opção para crescer na vida. “Estou ingressando agora na fase mais madura da vida. Então, é importante ter um curso superior voltado para o mercado de trabalho, visto que está cada vez mais difícil conseguir algo melhor no país em que vivemos”, pontua a candidata, que deseja uma vaga no curso de Odontologia.

Busca por reconhecimento

Leidiane Guimarães é moradora da Comunidade Quilombola Baixa Funda, situada em Ituaçu, na Bahia. Candidata ao curso de Agronomia, ela defende que as Ações Afirmativas da Uesb são mais uma possibilidade de acesso ao Ensino Superior. “É importante para dar oportunidade para pessoas que não tem como pagar, que são de comunidades tradicionais e que buscam por um reconhecimento”, defende. Além de Leidiane, 65 pessoas oriundas de comunidades quilombolas se inscreveram no Vestibular Uesb 2023.

Marizete Guimarães e Marisvaldo Nolasco mostram que idade não é obstáculo para conseguir uma vaga na universidade. Com idades de 71 e 72 anos, respectivamente, eles estão prestando Vestibular para os cursos de Cinema e Audiovisual e Agronomia.

Marizete está em busca da sua segunda graduação. Formada em 2019, no curso de História, também na Uesb, ela viu a oportunidade, agora, de realizar um sonho de vida: cursar Cinema. Questionada sobre o curso, acredita que ele irá ampliar seu olhar para o mundo. “Eu sonhava muito, mas eu tive dois filhos, fiquei viúva muito cedo, meus meninos tinham entre meses de vida e dois anos e pouco. Então, priorizei arrumar primeiro a vida deles para depois a minha. Agora, chegou minha vez!”, narra.

“E por que não agora?”. Essa é a pergunta que ela se fez quando pensou em realizar a faculdade. Motivada por uma realização pessoal, Marizete defende que os estudos têm uma validade em vários sentidos, tanto na saúde quanto para viver e envelhecer melhor. “Não quero ser aquela pessoa que fica em casa esperando a morte chegar”, afirma. 

Dono de um pedaço de terra e viúvo, Marisvaldo conta que não é a primeira pessoa da família a fazer uma faculdade com idade mais avançada. Ele se inspirou também em sua ex-mulher, que se formou após os 40 anos. Por meio do supletivo, Marisvaldo concluiu o Ensino Médio em 2013 e, pela oitava vez, tenta ingressar no curso de Agronomia. Com a graduação, ele pretende aprimorar o plantio na sua lavoura. “Do jeito que as coisas estão hoje, só se consegue um bom emprego com uma boa formação”, defende.

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