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Pós-Graduação em Química fomenta a produção de tecnologias

Pós-Graduação

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Mobilizado por um grupo de professores com vontade de descentralizar os cursos de pós-graduação no Brasil na área de Química, tradicionalmente localizados em grandes centros urbanos, foi criado, em 2005, o Programa de Pós-Graduação em Química (PGQui) da Uesb. Ofertado no campus de Jequié, o Mestrado tem como proposta desenvolver pesquisas para inovar a produção de conhecimento e tecnologia na área de Química e suas áreas de fronteira.

O Mestrado em Química busca desenvolver pesquisas para inovar a produção de conhecimento e tecnologia relacionadas à área.

Para o vice-coordenador, o professor Cleber Galvão, vinculado ao Departamento de Ciências e Tecnologia (DCT), a região que o Programa atende é carente de recursos humanos especializados na área de Química. “O nosso Mestrado atua de forma significativa para a mudança desse cenário ao oportunizar aos profissionais da área de abrangência da Universidade e demais instituições condições para que possam se qualificar em nível de pós-graduação Stricto Sensu”, destaca o docente. 

Atuação e perfil do profissional no mercado

Os discentes formados no PGQui se inserem rapidamente no mercado de trabalho. De acordo com gráficos do curso, até o fim de 2017, 77% dos mestres formados pelo Programa já estavam trabalhando. Destes, ainda segundo os dados do Programa, 87 % atuam na área de ensino e 13% na área tecnológica ou industrial, onde atuam como perito técnico, analistas e técnicos.

O professor Cleber Galvão destaca que o mestre formado pelo Programa vai contribuir com a geração de novos conhecimentos, métodos e produtos tecnológicos que atendam as demandas da sociedade em diferentes aspectos. “Os nossos alunos podem contribuir tanto no meio ambiente, quanto na composição de alimentos e segurança alimentar. Além disso, podem atuar no controle de qualidade de produtos e processos, na avaliação de riscos de exposição às substâncias tóxicas; nas potencialidades químicas e farmacológicas dos micros constituintes da flora regional e nacional, com o aproveitamento de resíduos, ensino de química, entre outros”, afirma o docente.

Dessa forma, o profissional apresenta formação para atuar nos segmentos da pesquisa, inovação tecnológica, indústria e instrumental, contribuindo assim para o desenvolvimento socioeconômico sustentável do país. O que significa que muitas empresas da área privada ou pública absorvem esses mestres, tornando mais ampla a sua inserção. “Tanto a área pública como privada absorvem esses profissionais, como prova de que os conhecimentos adquiridos durante o curso possuem uma validade na sociedade”, pontua Galvão.

Para o mestrando Berlane Santos, que atua como professor da rede estadual de Minas Gerais, o Programa é de fundamental importância para o cenário regional. “Primeiro, porque possibilita que pessoas da região possam fazer um curso de mestrado sem precisar se deslocar para grandes centros e, segundo, porque forma profissionais muito bem qualificados para atuarem no desenvolvimento local e regional”, defende.

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