Engenharia Ambiental: inovação e desenvolvimento
Graduação
Implantado em 2004, no campus de Itapetinga, o bacharelado em Engenharia Ambiental é um Curso jovem, com pouco mais de 10 anos. De lá pra cá, a Universidade contabiliza a formação de mais de 100 profissionais que atuam em diferentes meios, superando desafios e dificuldades, e contribuindo para o desenvolvimento e inovação na área ambiental do país.
Informações básicas
Criação: 2004
Modalidade: Bacharelado
Campus: Itapetinga
Duração Mínima: 10 semestres
Com 37 professores no quadro docente, a graduação aposta na pesquisa e extensão para assegurar o crescimento do curso. Há projetos nas áreas de qualidade e quantidade de água, tratamento de efluentes, recuperação de áreas degradadas, conservação da biodiversidade, entre outros. “A partir desses estudos, os dados são divulgados na forma de artigos científicos, trabalhos em congressos e eventos para a comunidade, contribuindo, assim, para levar o conhecimento aos diversos níveis da sociedade, fortalecendo o curso”, informou o coordenador do Colegiado, professor Danilo Paulúcio.
De acordo com o docente, todos os mecanismos de desenvolvimento que impulsionam o crescimento de um país, todos os produtos e processos, precisam ser tratados de forma ambientalmente correta. Desta forma, ele aponta que o mercado para o engenheiro ambiental é amplo e tem vagas nos mais variados segmentos. “Para o bom profissional, sempre haverá um lugar no mercado de trabalho. Damos as condições para o aluno ter uma boa formação. A partir daí, é necessário vontade do próprio aluno (que deverá ser estimulado pelo corpo docente) para buscar, dentre as diversas linhas que a Uesb oferece, como iniciação científica, iniciação à extensão, estágios, a que mais lhe agrada, o que fará a diferença em sua formação. A Engenharia Ambiental sempre será a profissão do presente”, salientou o coordenador.
O curso de Engenharia Ambiental conta com o suporte da pós-graduação, que enriquece as pesquisas na área.
Os profissionais que saem da Uesb têm atuado na região na iniciativa privada, criando ou gerenciando empresas, ou prestando serviço em consultorias. Há ainda aqueles que se engajam em ambos os segmentos. Já para aqueles que ainda estão em formação, os estágios são oportunidades de aperfeiçoamento, desenvolvimento de habilidades e construção de bons relacionamentos interpessoais. Eles podem ser recebidos nas empresas importantes para economia da região, como indústria alimentícia, mineração e produção de celulose.
Formado no curso da Uesb, Tiago Meira optou pela consultoria. “Estou preste a completar quatro anos de atuação na área e posso falar que é uma profissão boa, me traz satisfação quando vejo que algo feito em melhoria ao ambiente é reflexo positivo em toda a sociedade”, relatou. Meira, que também buscou se aperfeiçoar cursando mestrado, avalia a influência da graduação em seu currículo: “O curso contribui para uma visão mais crítica e ampla. Hoje vejo uma sociedade carente de um melhor planejamento para se manter menos dependente de tanto recursos naturais. Penso que o curso contribui para um maior questionamento desse modelo de desenvolvimento que temos hoje implantado no Brasil, no qual o crescimento econômico não se leva em conta, na maioria das vezes, a valorização socioambiental”.
O bacharelado conta ainda com o suporte da pós-graduação no campus, que enriquece as pesquisas na área. Nesse sentido, o Mestrado em Ciências Ambientais, que disponibiliza três linhas de pesquisas, é um caminho que alguns egressos têm trilhado. “O Programa fortalece ainda mais o curso, visto que diversos alunos que já atuam na área se interessam em cursar a pós-graduação”, destacou Paulúcio.
Outros optam por seguir carreira acadêmica em outras instituições do país. Micael Fraga foi um dos egressos que escolheram a carreira acadêmica. Ainda na graduação, Fraga demonstrou interesse pela pesquisa, atuando como monitor e bolsista da iniciação científica. “Dediquei grande parte da minha graduação à pesquisa e hoje não me vejo fazendo outra coisa. Logo após a graduação, ingressei em um mestrado na Universidade Federal de Viçosa (UFV). Hoje, faço doutorado na mesma instituição com a certeza de que o aprendizado na Uesb foi crucial para isso”, avaliou Fraga, que também é professor substituto na UFV.